Não erre na escolha das cordas para sua raquete!

12 de julho de 2017 por Randal Vacchi

Uma partida de sucesso conta com: jogadores esforçados, lindos saques e, é claro, uma raquete que funcione perfeitamente.
Para que a sua raquete tenha um bom rendimento, a corda deve estar coerente!

Separamos as características de cada uma delas para que você escolha qual combina melhor para você, veja:

  1. Nylon
    Tipo CW – (Core + Wrap) – Composta de um núcleo mais grosso e uma única camada de filamentos de poliamida.
  • São cordas básicas. Baixo custo.
  • Perdem tensão rapidamente.
  • Alteram-se facilmente com a variação de temperatura.
  • Tem baixa absorção ao impacto. Há exceções.
  • Em geral são grossas.
  • São mais resistentes à quebra, pois afrouxam rapidamente.
  1. Tripa Sintética
    Tipo CWW – (Core + Wrap + Wrap) – Composta de um núcleo e duas camadas de filamentos de poliamida.
  • Possui um núcleo sólido envolto por filamentos que influenciam conforto e na durabilidade do produto.
  • É altamente recomendada para iniciantes por não machucar, ter boa durabilidade e segurar a tensão por um bom tempo.
  • Tem custo intermediário.
  • Perde menos tensão e quebra menos do que o nylon.
  • Varia menos as temperaturas.
  • Tem boa absorção ao impacto.
  • É fina ou intermediária, normalmente.
  1. Poliéster
    Tipo P – (Poliester) – Composta de um monofilamento de poliéster (PET – polietileno tereftalato)
  • Alta perda de tensão.
  • Sofrem pouco com a variação de temperatura.
  • Disponível em várias espessuras.
  • Bem resistentes à quebra.
  • Custo intermediário.
  • Baixa absorção ao impacto.
  • Contra indicada para quem teve ou tem histórico de incômodo no braço.
  1. Tripa Natural
    Tipo N – Natural Gut – Origem animal. Normalmente composta de tripa de carneiro.
  • Segue e otimiza todas as características da tripa sintética.
  • Alta sensibilidade da bola e raquete.
  • Altíssimo conforto.
  • Extremamente sensível a umidade.
  • Alto custo.
  • Baixa durabilidade. Multifilamento.
  1. Materiais de Alta Performance
    Tipo MF – São cordas com centenas ou até mais de mil filamentos de poliamida ou poliuretano.
  • São cordas sintéticas de altíssimo nível. Em geral multifilamentos desenvolvidos com tecnologias avançadas e matérias primas sofisticadas.
  • De alta absorção ao impacto da bola, são as cordas indicadas aos tenistas com histórico de incômodo em qualquer parte do braço.
  • Com média durabilidade, desfiguram a trama e em geral alto custo.
  1. Copolímero
    Tipo CP – Produzidas com diversos polímeros ou densidades diferentes.
  • Embora muitos confundam as cordas de poliésteres com as de copolímeros (constituídas por diversos polímeros), é preciso saber que existem algumas semelhanças, mas as diferenças são significativas.
  • Compartilham da mesma dureza e são ótimos produtores velocidade de bola, mas os copolímeros têm maior absorção ao impacto e afrouxam significativamente menos do que os poliésteres.
  • Hoje podemos afirmar que 95% dos jogadores profissionais masculinos, e uma boa fatia do feminino, usam este tipo de corda.
  • Fabricada em diversas espessuras, tem muito boa durabilidade. Reconhecidamente a maior evolução técnica em equipamentos para o esporte tênis dos últimos anos.
  1. Copolímero Rugoso
  • São copolímeros com a superfície rugosa ou com sua seçaõ transversal de formatos diferentes do circular (Hexagonal, Heptagonal, Octagonal, estrela, engrenagem e outros formatos)
  • Proporcionam melhor aderência na bola e geram mais spin.
  1. Híbrida (combinação de tipos de cordas)
  • A mistura de duas cordas na mesma raquete é chamada de “corda híbrida”. A combinação mais popular é a de um copolímero na posição vertical e uma tripa sintética ou tripa natural ou ainda um multifilamento na horizontal.
  • Indicadas aos jogadores avançados e profissionais por sua excelente adaptação aos mais variados golpes, tem muito boa durabilidade e absorção ao impacto da bola (se comparada a uma raquete encordoada com copolímero por inteiro).
  • Podem ser misturadas em qualquer espessura, sendo que as com os copolímeros mais finos, são melhores para a velocidade de bola e o conforto.

Agora ficou mais fácil de entender a diferença entre os tipos né? Vale lembrar que a tensão das cordas é muito importante para um melhor rendimento!

COMPARTILHE

facebook-profile-picture

VEJA TAMBÉM