Esse suíço, nascido em 1981, começou a jogar Tênis aos 8 anos de idade, além de praticar também Badminton e Basquete. Iniciou sua carreira no circuito profissional de Tênis em 1998 e chegou à sua primeira final ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) em 2000, na França, onde perdeu para o também suíço Marc Rosset. Recebeu seu primeiro título quando tinha dezenove anos, em 2001, na Itália. O segundo veio logo em seguida, em 2002, em Sydney.
Alcançou o topo do ranking da ATP pela primeira vez em 2 de fevereiro de 2004, colocação que conservou por 237 semanas consecutivas, alcançando um novo recorde mundial.
Em 2007, alcançou as quatro finais de Grand Slam, vencendo três delas. Venceu o Australian Open sem perder nenhum set, derrotando o chileno Fernando González na final, se tornando assim o primeiro homem no século XXI a realizar tal feito – o último foi Björn Borg, no Roland Garros de 1980.
Na primeira metade de 2008, lutou contra uma prolongada crise de mononucleose. No final do mesmo ano, sofreu uma lesão nas costas que se tornou recorrente ao longo de sua carreira.
Já em 2018, tornou-se o primeiro homem a ganhar 20 torneios de Grand Slam, reforçando os elogios de que seria de fato o maior atleta da história. Ao vencer o holandês Robin Haase nas quartas-de-final do ATP de Roterdã, Federer tornou-se o número 1 mais velho da história do Tênis na Era Open, com 36 anos e meio, quebrando o recorde do norte-americano Andre Agassi. Com esse título, também alcançou o recorde absoluto de vitórias em ATP 500.
Atualmente ele é recordista de títulos de Grand Slam, com vinte conquistas, mas também é reconhecido por ter um comportamento exemplar e pelo seu grande controle emocional dentro da quadra. Durante a maior parte de seu ciclo profissional, quase sempre foi caracterizado pela falta de explosões ou frustração emocional quando comete erros, o que serve de vantagem diante de adversários menos controlados.
Sobre isso, uma vez declarou que:
“Eu não sinto mais tanta ansiedade durante um jogo. Você sabe, jogar raquetes, atirar bolas para fora da quadra, gritar e coisas assim. Eu quase rio por dentro quando vejo um oponente fazendo isso. Mas isso é algo que para mim não é mais um problema.”
Roger Federer nos inspira dentro e fora de quadra.